Saúde Mental Archives - Mulher Vigorosa https://mulhervigorosa.com/category/saude-mental/ O objetivo do ste é ser um espaço deedicado à mulher vigorosa, que busca compartilhar notícias sobre saúde feminina e bem-estar. Wed, 03 Jul 2024 14:11:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 Benefícios da Meditação para a Saúde https://mulhervigorosa.com/beneficios-da-meditacao-para-a-saude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=beneficios-da-meditacao-para-a-saude Wed, 03 Jul 2024 14:11:23 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=489 Você provavelmente já ouviu que a meditação traz benefícios à saúde. No entanto, sabia que esta prática, com milhares de anos de história, é utilizada para aprimorar a consciência do momento presente? Como Começar a Meditar? Meditar geralmente envolve práticas que requerem foco, atenção plena e conexão entre respiração e corpo, promovendo uma maior consciência...

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Você provavelmente já ouviu que a meditação traz benefícios à saúde. No entanto, sabia que esta prática, com milhares de anos de história, é utilizada para aprimorar a consciência do momento presente?

Como Começar a Meditar?

Meditar geralmente envolve práticas que requerem foco, atenção plena e conexão entre respiração e corpo, promovendo uma maior consciência dos pensamentos, comportamentos e emoções. Existem várias técnicas de meditação, e todas proporcionam benefícios físicos e emocionais, segundo a ciência.

Embora muitas tradições espirituais incorporem a meditação em seus ensinamentos, a prática não é exclusiva de nenhuma religião. Seus objetivos incluem a busca pela paz e harmonia interior, tornando-a acessível a qualquer pessoa.

A seguir, exploramos os benefícios da meditação para a saúde e algumas dicas sobre como iniciar a prática.

6 Benefícios da Meditação para a Saúde

  1. Reduz o Estresse

A meditação é eficaz na redução do estresse, pois ativa uma resposta de relaxamento no corpo. Estudos indicam que aqueles que meditam regularmente lidam melhor com o estresse diário e enfrentam desafios com mais resiliência.

  1. Controla a Ansiedade

A meditação ajuda a focar no presente, afastando pensamentos que causam ansiedade e promovendo relaxamento e bem-estar.

  1. Melhora a Memória

Praticar meditação pode melhorar a memória e a criatividade. A atenção plena estimula o cérebro, facilitando o armazenamento de informações. Estudos em pessoas com perda de memória relacionada à idade mostraram melhorias significativas com a prática.

  1. Melhora a Qualidade do Sono

A meditação pode ajudar a melhorar o sono, permitindo um descanso mais prolongado e reduzindo a insônia. A prática acalma a mente, diminui pensamentos acelerados e reduz tensões diárias.

  1. Reduz a Dor

A meditação pode diminuir a percepção da dor. Uma revisão de estudos concluiu que a prática melhora a qualidade de vida e alivia sintomas de depressão em pessoas com dor crônica.

  1. Diminui a Pressão Arterial

Ao relaxar as veias e vasos sanguíneos, a meditação ajuda a controlar a pressão arterial, beneficiando a saúde cardíaca. Estudos mostraram uma redução significativa da pressão arterial em participantes que meditavam regularmente.

Como Iniciar a Prática da Meditação?

Para começar a meditar, sente-se confortavelmente, preste atenção à respiração e deixe os pensamentos virem e irem sem julgamento. Escolha um lugar silencioso e livre de interrupções. Ouvir música ou ser guiado por um especialista pode ser útil.

Consistência é fundamental; meditar alguns minutos por dia é mais eficaz do que longas sessões esporádicas. Não se preocupe com a perfeição inicial; concentre-se em perceber os pensamentos e retornar ao momento presente.

Se não souber por onde começar, foque na respiração por cinco minutos ou conte suas respirações. Sinta a paz do momento e agradeça por esse tempo dedicado a si mesmo.

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Síndrome de Burnout https://mulhervigorosa.com/sindrome-de-burnout/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sindrome-de-burnout Fri, 14 Jun 2024 14:28:44 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=477 A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional caracterizado por extrema exaustão, estresse e desgaste físico. Esses sintomas resultam de situações de trabalho extenuantes que exigem alta competitividade ou responsabilidade. A principal causa da Síndrome de Burnout é o excesso de trabalho. Profissionais que trabalham sob pressão constante...

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A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional caracterizado por extrema exaustão, estresse e desgaste físico. Esses sintomas resultam de situações de trabalho extenuantes que exigem alta competitividade ou responsabilidade. A principal causa da Síndrome de Burnout é o excesso de trabalho. Profissionais que trabalham sob pressão constante e com grandes responsabilidades, como médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas, estão especialmente suscetíveis a essa condição.

Além disso, a Síndrome de Burnout pode ocorrer quando o profissional se depara com metas de trabalho excessivamente difíceis, ou quando sente que não possui habilidades suficientes para alcançar esses objetivos. Esse estado pode levar a uma depressão profunda, tornando crucial a busca por apoio profissional assim que os primeiros sintomas surgirem.

Sintomas

A Síndrome de Burnout pode se manifestar através de sintomas como nervosismo, sofrimento psicológico e problemas físicos, tais como dor abdominal, cansaço extremo e tontura. O estresse constante e a falta de motivação para sair da cama ou de casa podem ser indicativos do início da síndrome. Outros sinais e sintomas incluem:

  • Cansaço físico e mental excessivo
  • Dores de cabeça frequentes
  • Mudanças no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Sentimentos de fracasso e insegurança
  • Negatividade constante
  • Sentimentos de derrota e desesperança
  • Sensação de incompetência
  • Alterações bruscas de humor
  • Isolamento
  • Fadiga
  • Hipertensão
  • Dores musculares
  • Problemas gastrointestinais
  • Alterações nos batimentos cardíacos

Esses sintomas geralmente começam de forma leve, mas podem piorar com o tempo. Por isso, muitas pessoas podem acreditar que se trata de algo passageiro. Contudo, é essencial buscar apoio profissional ao notar qualquer sinal, para evitar complicações mais sérias.

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Burnout é realizado por um especialista após uma avaliação clínica do paciente. Psiquiatras e psicólogos são os profissionais indicados para identificar o problema e recomendar o tratamento mais adequado. Muitas pessoas não buscam ajuda médica por desconhecerem os sintomas ou por não conseguirem reconhecê-los, negligenciando a situação sem perceber a gravidade potencial.

Tratamento

O tratamento da Síndrome de Burnout geralmente envolve psicoterapia, podendo também incluir medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos. A recuperação costuma ocorrer entre um a três meses, mas pode variar dependendo do caso. Mudanças no ambiente de trabalho e nos hábitos de vida são cruciais para a recuperação. Praticar atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento pode ajudar a aliviar o estresse e controlar os sintomas. Após o diagnóstico, é recomendável tirar férias e participar de atividades de lazer com amigos e familiares.

Prevenção

Prevenir a Síndrome de Burnout envolve estratégias para reduzir o estresse e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis não apenas evitam o desenvolvimento da síndrome, mas também ajudam a tratar os sinais e sintomas precocemente. As principais formas de prevenção incluem:

  • Estabelecer metas pequenas e realistas tanto na vida profissional quanto pessoal
  • Participar de atividades de lazer com amigos e familiares
  • Realizar atividades que rompam a rotina diária, como passeios, refeições fora ou idas ao cinema
  • Evitar o contato com pessoas negativas, especialmente aquelas que reclamam constantemente do trabalho
  • Conversar com alguém de confiança sobre os sentimentos
  • Praticar exercícios físicos regulares, como academia, caminhadas, corridas, ciclismo, remo ou natação
  • Evitar o consumo de álcool, tabaco ou outras drogas
  • Não se automedicar e evitar tomar medicamentos sem prescrição médica

Outra recomendação importante para prevenir a Síndrome de Burnout é garantir um descanso adequado, com pelo menos oito horas de sono por noite. Manter um equilíbrio saudável entre trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas é essencial para prevenir essa condição.

Leia também: Mantendo a Saúde Mental e Emocional: Dicas para o Ano Inteiro

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Psicose Pós-Parto https://mulhervigorosa.com/psicose-pos-parto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=psicose-pos-parto Thu, 13 Jun 2024 14:28:50 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=470 O período perinatal, que inclui desde a gestação até o pós-parto, é um momento extremamente delicado para a saúde mental das mães. Isso não se deve apenas às variações hormonais naturais durante a gravidez, mas também às expectativas relacionadas ao novo bebê, ao futuro da família e às inseguranças em geral. De acordo com a...

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O período perinatal, que inclui desde a gestação até o pós-parto, é um momento extremamente delicado para a saúde mental das mães. Isso não se deve apenas às variações hormonais naturais durante a gravidez, mas também às expectativas relacionadas ao novo bebê, ao futuro da família e às inseguranças em geral.

De acordo com a revista Jama Network, aproximadamente uma em cada sete mulheres desenvolve algum tipo de transtorno psiquiátrico durante o período perinatal. Apesar de a depressão pós-parto e o “baby blues” (caracterizado por sintomas semelhantes, mas mais leves e temporários) serem mais comuns, a psicose pós-parto também pode afetar novas mães.

Embora a psicose pós-parto seja rara, afetando cerca de uma a duas mulheres a cada mil, o risco aumenta significativamente em mulheres com transtorno bipolar, com 10% a 20% delas desenvolvendo o transtorno, representando um aumento de 100% no risco.

FATORES DE RISCO

A psicose pós-parto pode ser uma continuação de uma depressão pós-parto não tratada ou pode surgir de forma isolada. As causas ainda não são completamente compreendidas, mas, como outros transtornos mentais, acredita-se que sejam multifatoriais, envolvendo aspectos genéticos, ambientais e psicossociais. Um histórico psiquiátrico pessoal ou familiar, traumas, gravidez indesejada ou complicações no parto podem aumentar o risco de depressão e psicose perinatal.

SINTOMAS

Os sintomas da psicose pós-parto geralmente aparecem entre 2 a 3 dias após o parto. É crucial procurar um serviço de saúde imediatamente ao perceber os seguintes sinais:

  • Delírios
  • Alucinações
  • Discurso desorganizado ou confuso
  • Comportamento desorganizado ou catatônico
  • Desorientação
  • Humor anormalmente elevado, expansivo ou irritado, notavelmente diferente do habitual

A psicose pós-parto pode ocorrer novamente em gestações futuras.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é clínico, baseado no relato da paciente e de seus familiares, parceiros ou parceiras. Para confirmar o diagnóstico, a pessoa deve apresentar um ou mais dos sintomas mencionados por pelo menos quatro dias dentro de um período de até 12 semanas após o parto.

TRATAMENTO

Em casos de psicose pós-parto, a internação hospitalar é frequentemente recomendada para proteger a mãe e o bebê, devido ao risco de 5% de suicídio e 4% de infanticídio. O tratamento geralmente inclui estabilizadores de humor, antipsicóticos, psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico. O apoio da família e amigos é fundamental para o processo de recuperação.

Leia também: Entendendo o Baby Blues

Leia também: Depressão Pós-Parto

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Depressão Pós-Parto https://mulhervigorosa.com/depressao-pos-parto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=depressao-pos-parto Wed, 12 Jun 2024 15:00:00 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=464 A depressão pós-parto é uma condição marcada por uma profunda tristeza, desespero e falta de esperança que se manifesta logo após o nascimento do bebê. Em casos raros, essa condição pode evoluir para uma forma mais severa, conhecida como psicose pós-parto. Essa depressão tem um impacto significativo no vínculo afetivo entre a mãe e o...

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A depressão pós-parto é uma condição marcada por uma profunda tristeza, desespero e falta de esperança que se manifesta logo após o nascimento do bebê. Em casos raros, essa condição pode evoluir para uma forma mais severa, conhecida como psicose pós-parto. Essa depressão tem um impacto significativo no vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, afetando o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, além de poder causar consequências duradouras durante a infância e adolescência. Importante destacar que a depressão pós-parto não é uma fraqueza ou falha de caráter. O tratamento adequado pode ajudar a gerir os sintomas e permitir que a mãe desfrute do relacionamento com o bebê.

Causas

Não há uma única causa conhecida para a depressão pós-parto. Esta condição pode ser desencadeada por uma combinação de fatores físicos, emocionais e de estilo de vida, além de estar associada a um histórico de problemas e transtornos mentais. O desequilíbrio hormonal que ocorre após o parto é considerado a principal causa. Outros fatores que podem contribuir incluem:

  • Privação de sono;
  • Isolamento social;
  • Alimentação inadequada;
  • Falta de atividade física;
  • Falta de apoio do parceiro e da família;
  • Depressão, ansiedade e outros transtornos mentais;
  • Abuso de substâncias como álcool e drogas.

Fatores de Risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da depressão pós-parto. Estes incluem:

  • Histórico de depressão pós-parto;
  • Falta de apoio familiar e social Estresse, problemas financeiros ou familiares;
  • Gravidez não planejada;
  • Limitações físicas antes, durante ou após o parto;
  • Histórico de depressão ou transtorno bipolar;
  • Histórico familiar de transtornos mentais;
  • Síndrome disfórica pré-menstrual (PMDD);
  • Experiências de violência doméstica.

Sintomas

Depressão Pós-parto

Os sintomas típicos da depressão pós-parto incluem uma melancolia intensa, desmotivação, falta de energia para lidar com a rotina e tristeza profunda. Outros sinais podem ser:

  • Perda de interesse em atividades diárias;
  • Pensamentos sobre morte ou suicídio;
  • Desejo de prejudicar o bebê;
  • Mudanças significativas no peso;
  • Alterações no apetite;
  • Problemas de sono, como insônia;
  • Fadiga extrema;
  • Sentimentos de culpa;
  • Dificuldade de concentração;
  • Ansiedade excessiva.
Psicose Pós-parto

A psicose pós-parto, uma condição mais grave, é mais provável em mulheres com transtorno bipolar ou histórico de psicose pós-parto. Os sintomas, que geralmente aparecem nas primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e outras pessoas;
  • Distúrbios de sono Pensamento confuso;
  • Desejo de prejudicar a si mesma, o bebê ou outros;
  • Mudanças drásticas de humor;
  • Alucinações Pensamentos delirantes.

Diagnóstico

O diagnóstico da depressão pós-parto é feito clinicamente, com base nos sintomas e circunstâncias específicas. É considerado um subtipo de depressão maior e os sintomas devem surgir até quatro semanas após o parto. O psiquiatra pode utilizar questionários de triagem de depressão e exames de sangue para verificar disfunções hormonais, como problemas de tireoide.

Prevenção

Para prevenir a depressão pós-parto, é fundamental cuidar da saúde mental e física. Algumas medidas preventivas incluem:

  • Pedir ajuda para garantir descanso adequado, alimentação saudável e exercício físico;
  • Dedicar tempo para si mesma;
  • Manter uma atitude positiva;
  • Evitar o isolamento;
  • Abster-se de cafeína, álcool e outras drogas, a menos que recomendado pelo médico;
  • Realizar um check-up pós-natal o mais cedo possível após o parto.

Tratamento

O tratamento da depressão pós-parto é personalizado, geralmente envolvendo uma combinação de medicamentos antidepressivos e psicoterapia. O apoio da família e amigos é crucial para o tratamento eficaz e prevenção de recaídas. A participação ativa de ambos os pais no processo é altamente recomendada para melhores resultados.

Leia também: Entendendo o Baby Blues

 

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Entendendo o Baby Blues https://mulhervigorosa.com/entendendo-o-baby-blues/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entendendo-o-baby-blues Wed, 12 Jun 2024 14:22:31 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=461 A gestação e o puerpério afetam profundamente nossos hormônios e, por consequência, nosso bem-estar. Durante o puerpério, a fase que sucede o nascimento do bebê, é comum experimentarmos uma variedade de sentimentos que muitas vezes nossos parceiros e familiares não compreendem plenamente. Um exemplo disso é o Baby Blues. Mas o que exatamente é o...

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A gestação e o puerpério afetam profundamente nossos hormônios e, por consequência, nosso bem-estar. Durante o puerpério, a fase que sucede o nascimento do bebê, é comum experimentarmos uma variedade de sentimentos que muitas vezes nossos parceiros e familiares não compreendem plenamente. Um exemplo disso é o Baby Blues.

Mas o que exatamente é o Baby Blues?

O Baby Blues é uma condição que atinge aproximadamente 50%  a 80% das novas mães, manifestando-se com sentimentos negativos no pós-parto, geralmente começando no terceiro dia após o nascimento do bebê. Esta condição gera uma certa tristeza na mãe, mas não a impede de realizar suas atividades diárias e cuidar do bebê. Os sintomas comuns incluem:

Sensibilidade emocional

Vontade constante de chorar

Insegurança Impaciência

Mudança brusca de humor

Irritabilidade Tristeza

É importante entender que esses sentimentos são normais e distintos da depressão. As mudanças hormonais são as principais responsáveis por essas sensações, e geralmente não é necessário tratamento medicamentoso. No entanto, o apoio dos companheiros e familiares é crucial para enfrentar essa fase.

Para lidar melhor com o Baby Blues, considere seguir estas dicas:

Peça ajuda: Não sinta que precisa fazer tudo sozinha. Comunique-se com sua rede de apoio e peça ajuda com as tarefas domésticas ou com o cuidado do bebê, dividindo as responsabilidades e a rotina.

Descanse: Aproveite os momentos em que seu bebê estiver dormindo para descansar também. Como o bebê ainda não tem horários fixos, descansar junto com ele pode ser benéfico. Uma mãe descansada está mais preparada para cuidar do recém-nascido. Priorize o seu descanso e o do seu bebê.

Não se sinta culpada: O Baby Blues pode afetar qualquer mulher e é mais comum do que se imagina. Seguindo essas dicas, é possível superar essa fase, geralmente observando uma melhora por volta do 15° dia pós-parto.

Lembre-se: você não está sozinha. Esses sentimentos fazem parte do processo e com o apoio adequado e alguns cuidados, você pode passar por essa fase com mais tranquilidade.

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Gravidez Psicológica: Saiba Mais Sobre o Assunto https://mulhervigorosa.com/gravidez-psicologica-saiba-mais-sobre-o-assunto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=gravidez-psicologica-saiba-mais-sobre-o-assunto Thu, 18 Apr 2024 18:01:25 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=287 A gravidez psicológica, também conhecida como gravidez fantasma ou pseudociese, é um fenômeno psicológico no qual mulheres que não estão grávidas passam a acreditar que estão e desenvolvem sintomas físicos característicos da gestação, como aumento da barriga e dos seios, fadiga, cansaço e a interrupção da menstruação. Diagnóstico O diagnóstico desse quadro é realizado por...

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A gravidez psicológica, também conhecida como gravidez fantasma ou pseudociese, é um fenômeno psicológico no qual mulheres que não estão grávidas passam a acreditar que estão e desenvolvem sintomas físicos característicos da gestação, como aumento da barriga e dos seios, fadiga, cansaço e a interrupção da menstruação.

Diagnóstico

O diagnóstico desse quadro é realizado por meio de exames de sangue, como o Beta HCG, e ultrassonografias, que evidenciam a ausência de fetos no útero da paciente. É importante ressaltar que as mulheres com gravidez psicológica genuinamente acreditam estar grávidas, não se trata de um fingimento consciente.

A duração desse estado pode variar, podendo durar semanas, meses e, em casos extremos, até anos.

Causas

As causas dessa condição estão ligadas a desejos intensos de maternidade, traumas emocionais como perda de filhos, abuso sexual, abortos espontâneos, dificuldades de engravidar ou infertilidade, pressões externas para engravidar e até mesmo o medo de conceber.

Sintomas

Os sintomas incluem ausência de menstruação, náuseas, enjoos, desejos alimentares, ganho de peso, sonolência, aumento abdominal, crescimento das mamas, sensibilidade nos seios e até produção de leite. Algumas pacientes relatam sentir movimentos fetais na barriga e até passam por experiências semelhantes ao trabalho de parto.

A origem dos sintomas físicos ainda não é completamente compreendida pela medicina, mas especula-se que o intenso estímulo psicológico desencadeie desequilíbrios hormonais que mimetizam a gestação.

 Tratamento

O tratamento envolve abordagens multidisciplinares, incluindo acompanhamento ginecológico para gerenciar os sintomas físicos, terapia psicológica para entender as causas subjacentes e, em alguns casos, intervenção psiquiátrica. Mulheres com problemas de fertilidade podem se beneficiar de tratamentos para engravidar, ajudando na resolução da gravidez psicológica.

 

É crucial oferecer apoio emocional a essas mulheres, pois enfrentam momentos de grande vulnerabilidade. O suporte de parceiros, familiares e redes de apoio pode ser fundamental para superar essa experiência e seguir em frente, inclusive com gestações saudáveis no futuro.

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Bulimia: Saiba Como Detectar https://mulhervigorosa.com/bulimia-saiba-como-detectar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bulimia-saiba-como-detectar Wed, 17 Apr 2024 20:24:27 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=277 A bulimia nervosa, um dos transtornos alimentares mais discutidos, envolve episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos, jejum, uso excessivo de laxantes e diuréticos, e exercício físico compulsivo, todos visando evitar o ganho de peso. Um estudo publicado na revista Research, Society and Development, apontou para uma prevalência maior desse transtorno entre...

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A bulimia nervosa, um dos transtornos alimentares mais discutidos, envolve episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos, jejum, uso excessivo de laxantes e diuréticos, e exercício físico compulsivo, todos visando evitar o ganho de peso.

Um estudo publicado na revista Research, Society and Development, apontou para uma prevalência maior desse transtorno entre a população adolescente, especialmente entre as mulheres, resultando em uma série de sintomas físicos e psicológicos que afetam significativamente a vida diária.

Os episódios de compulsão alimentar e os comportamentos purgativos são realizados em segredo, alternando entre sentimentos de culpa, durante a compulsão, e alívio, após os comportamentos de purgação.

Os indivíduos afetados muitas vezes se sentem presos em padrões de comportamento prejudiciais, frequentemente mantendo um peso considerado normal para sua altura e idade e, às vezes, recorrendo a medicamentos para emagrecimento por conta própria.

Quais são os gatilhos para a bulimia?

Embora mais comum entre as mulheres, a bulimia pode se manifestar no final da infância ou no início da idade adulta, com suas causas ainda não totalmente compreendidas. No entanto, estudos sugerem uma interação complexa entre traços de personalidade, emoções, padrões de pensamento e fatores biológicos e ambientais como possíveis gatilhos.

A predisposição genética é indicada pelo fato de que a bulimia muitas vezes ocorre em famílias. Outros fatores de risco incluem transtornos de humor, uso de substâncias, eventos traumáticos, estresse e histórico de dietas frequentes.

Sintomas físicos e comportamentais:

Ao contrário da anorexia, os bulímicos podem não apresentar perda significativa de peso, o que torna o diagnóstico mais desafiador. Os sintomas físicos incluem problemas dentários, distúrbios gastrointestinais, desidratação e desequilíbrios minerais, enquanto os comportamentais envolvem padrões alimentares disfuncionais, isolamento social e alterações de humor.

Tratamento:

A abordagem multidisciplinar é crucial, envolvendo psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. O tratamento inclui terapia cognitivo-comportamental, acompanhamento psiquiátrico e nutricional, além do uso de antidepressivos quando necessário. Embora não haja uma cura definitiva, o foco está no controle dos sintomas e na prevenção de recaídas, exigindo uma atenção constante aos gatilhos e padrões comportamentais.

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Transtornos de Ansiedade: Sintomas, Tipos e Tratamento https://mulhervigorosa.com/transtornos-de-ansiedade-sintomas-tipos-e-tratamento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transtornos-de-ansiedade-sintomas-tipos-e-tratamento Wed, 17 Apr 2024 14:21:16 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=259 A ansiedade é uma resposta natural e temporária do organismo a situações que geram apreensão ou medo, como a necessidade de realizar uma apresentação em público, participar de uma entrevista de emprego ou enfrentar um exame escolar. Entretanto, quando a ansiedade se torna intensa, surge sem uma causa aparente e interfere nas atividades cotidianas, pode...

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A ansiedade é uma resposta natural e temporária do organismo a situações que geram apreensão ou medo, como a necessidade de realizar uma apresentação em público, participar de uma entrevista de emprego ou enfrentar um exame escolar.

Entretanto, quando a ansiedade se torna intensa, surge sem uma causa aparente e interfere nas atividades cotidianas, pode indicar a presença de um transtorno de ansiedade, tais como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico ou fobia.

Em casos de ansiedade, especialmente quando os sintomas são persistentes ou graves, é aconselhável buscar orientação de um psiquiatra para avaliação. O tratamento da ansiedade pode incluir psicoterapia e o uso de medicamentos, como ansiolíticos e antidepressivos, quando necessário.

Os sintomas principais dos transtornos de ansiedade englobam:

  • Preocupação constante;
  • Dificuldade de relaxamento;
  • Dificuldade de concentração;
  • Falta de atenção;
  • Distúrbios do sono;
  • Dificuldade de raciocínio;
  • Dores de cabeça;
  • Fadiga fácil;
  • Sensação persistente de que algo ruim pode ocorrer.

Além desses sintomas, a ansiedade pode estar associada a manifestações físicas, como aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada e transpiração excessiva.

Crise de Ansiedade: Definição e Distinção

Uma crise de ansiedade é caracterizada pela intensificação dos sintomas de ansiedade, como angústia, medo, preocupação ou insegurança. Embora esses sintomas possam surgir rapidamente, é comum que a crise se desenvolva gradualmente à medida que a situação estressante se aproxima.

A gravidade da crise de ansiedade pode variar e, embora possa se assemelhar a um ataque de pânico, são fenômenos distintos.

Tipos de Transtornos de Ansiedade

Os principais tipos de transtornos de ansiedade incluem:

  1. Transtorno de Ansiedade Generalizada: caracterizado por preocupações persistentes e excessivas, mesmo em circunstâncias não estressantes.
  2. Transtorno do Pânico: marcado pela ocorrência súbita e recorrente de sintomas intensos de ansiedade, geralmente sem causa aparente.
  3. Transtorno de Ansiedade de Separação: mais comum em crianças, envolve um medo excessivo de se separar de pessoas específicas, como pais ou cuidadores.
  4. Mutismo Seletivo: dificuldade persistente em falar em determinadas situações sociais, com exceção de contextos familiares.
  5. Fobia Social: caracterizada pelo medo intenso de ser avaliado ou julgado por outros, em situações sociais.
  6. Agorafobia: medo de estar em locais públicos ou espaços abertos, muitas vezes levando à evitação desses ambientes.
  7. Transtorno de Estresse Pós-Traumático: surge após a exposição a eventos traumáticos, manifestando-se por meio de sintomas de ansiedade persistentes.

Possíveis Causas da Ansiedade

As causas específicas dos transtornos de ansiedade não são completamente compreendidas. No entanto, fatores que podem contribuir incluem:

  • Histórico familiar de transtornos de ansiedade;
  • Exposição frequente a situações estressantes;
  • Condições médicas, como distúrbios da tireoide ou doenças cardíacas;
  • Experiências traumáticas, como abuso físico ou verbal;
  • Abstinência de substâncias psicoativas, como álcool ou drogas.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico de transtornos de ansiedade é realizado por um psiquiatra, levando em consideração a natureza dos sintomas, sua intensidade, as situações desencadeadoras e o impacto nas atividades diárias. O tratamento pode envolver psicoterapia e/ou medicamentos, conforme a orientação médica.

Opções de Tratamento para Ansiedade

As abordagens terapêuticas para ansiedade podem incluir:

  1. Psicoterapia: sessões com psicólogos ou psiquiatras, visando identificar as causas da ansiedade e desenvolver estratégias para lidar com o estresse.
  2. Medicamentos: uso de antidepressivos e ansiolíticos sob prescrição médica, para reduzir os sintomas e promover o bem-estar emocional.

Tratamentos Naturais para Ansiedade

Além das intervenções médicas, algumas técnicas naturais podem complementar o tratamento da ansiedade, tais como:

  • Adoção de um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, alimentação balanceada, abstenção de substâncias psicoativas e sono adequado;
  • Prática de meditação, que pode reduzir o estresse e promover o relaxamento;
  • Uso de remédios naturais, como suplementos e chás de ervas com propriedades ansiolíticas, sempre com supervisão profissional.

 

É fundamental que qualquer tratamento, seja convencional ou natural, seja realizado sob orientação médica, visando garantir a segurança e eficácia do processo terapêutico.

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Autismo Feminino: Desafios e Necessidades https://mulhervigorosa.com/mulheres-no-espectro-autista-reconhecimento-e-cuidados-essenciais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mulheres-no-espectro-autista-reconhecimento-e-cuidados-essenciais Tue, 02 Apr 2024 17:26:03 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=191 De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5; APA, 2013), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento que engloba déficits na comunicação, habilidades sociais e comportamentos repetitivos. Entretanto, durante muito tempo, as mulheres autistas foram negligenciadas, gerando lacunas significativas nos estudos sobre o TEA. Esse desequilíbrio...

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De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5; APA, 2013), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento que engloba déficits na comunicação, habilidades sociais e comportamentos repetitivos. Entretanto, durante muito tempo, as mulheres autistas foram negligenciadas, gerando lacunas significativas nos estudos sobre o TEA.

Esse desequilíbrio resultou em subdiagnósticos históricos, privando essas mulheres do apoio necessário para enfrentar seus desafios. Para corrigir essa omissão, é imperativo atualizar nosso entendimento sobre o autismo feminino, buscando inclusão e apoio adequado para todas as pessoas no espectro.

Embora se tenha perpetuado a ideia de que o autismo é mais prevalente em homens, evidências recentes têm desafiado essa noção. Estudos apontam para uma proporção mais equitativa entre os sexos, com uma análise sugerindo uma relação de 3,25 para 1 entre meninos e meninas autistas.

Subdiagnóstico

As mulheres autistas enfrentam subdiagnóstico por uma série de razões, incluindo estereótipos de gênero, a tendência de mascarar sintomas e padrões comportamentais distintos. Esses fatores contribuem para uma compreensão limitada do autismo feminino, dificultando o acesso a serviços e intervenções apropriadas.

Características do autismo em mulheres

É crucial estarmos atentos aos sinais de autismo em meninas e mulheres desde a infância, os quais podem ser identificados com precisão. Entre esses sinais estão:

  • Dificuldade em estabelecer amizades e manter relacionamentos sociais;
  • Foco intenso em interesses específicos, como animais ou personagens de desenhos animados;
  • Comportamentos repetitivos ou rituais, como contar ou organizar objetos de maneira particular;
  • Expressão mais passiva e silenciosa em comparação com meninos autistas;
  • Dificuldade em interpretar ou expressar emoções e sentimentos.

No entanto, é conhecido que muitas mulheres autistas só recebem o diagnóstico na idade adulta, após enfrentarem diversas dificuldades sociais e emocionais. Algumas características que podem apresentar incluem:

  • Dificuldade em compreender e interpretar emoções alheias;
  • Ansiedade social e desafios na formação e manutenção de amizades e relacionamentos;
  • Interesses intensos e específicos em áreas como história, música ou arte;
  • Foco excessivo em rotinas e rituais, com dificuldade em lidar com mudanças ou imprevistos;
  • Dificuldade em se adaptar a ambientes sociais, preferindo locais mais silenciosos e controlados;
  • Sensibilidade sensorial acentuada, manifestada por aversão a determinados sons, texturas ou sabores;
  • Dificuldade em compreender metáforas e expressões idiomáticas comuns, bem como em interpretar sarcasmo e humor sutil.

Diagnóstico, acolhimento e inclusão

Infelizmente, a falta de compreensão da sociedade pode resultar em exclusão e estigmatização das mulheres autistas. Comportamentos que refletem suas necessidades individuais são mal interpretados, levando a julgamentos e isolamento.

É crucial que os profissionais de saúde estejam conscientes das diferenças no autismo feminino e trabalhem para oferecer suporte adequado. Aumentar a conscientização sobre as experiências das mulheres autistas é essencial para que possam alcançar seu pleno potencial e viver vidas significativas.

O autismo é um espectro diverso, e compreender essa diversidade é fundamental para promover a inclusão e o apoio a todas as pessoas afetadas pelo TEA.

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Mantendo a Saúde Mental e Emocional: Dicas para o Ano Inteiro https://mulhervigorosa.com/mantendo-a-saude-mental-e-emocional-dicas-para-o-ano-inteiro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mantendo-a-saude-mental-e-emocional-dicas-para-o-ano-inteiro Tue, 02 Apr 2024 14:11:05 +0000 https://mulhervigorosa.com/?p=181 A saúde mental transcende as fronteiras do indivíduo e se entrelaça com uma rede complexa de influências. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela é definida como um estado de bem-estar experimentado pelo indivíduo, capacitando-o a desenvolver suas habilidades pessoais para enfrentar os desafios da vida e contribuir para o bem-estar da...

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A saúde mental transcende as fronteiras do indivíduo e se entrelaça com uma rede complexa de influências. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela é definida como um estado de bem-estar experimentado pelo indivíduo, capacitando-o a desenvolver suas habilidades pessoais para enfrentar os desafios da vida e contribuir para o bem-estar da comunidade.

O equilíbrio e o bem-estar de uma pessoa são moldados não apenas pelo seu estado psicológico e emocional, mas também por condições essenciais como saúde física, apoio social e qualidade de vida. Além disso, a saúde mental é profundamente influenciada pelos contextos sociais, ambientais e econômicos em que vivemos.

Reconhecer que a saúde mental é um resultado da interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais nos leva a compreender sua natureza biopsicossocial. Portanto, cuidar da saúde mental significa considerar não apenas o indivíduo em si, mas também o ambiente que o cerca.

Propostas como o Janeiro Branco, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão em 2013 e legalmente reconhecido em 2023, visam conscientizar a comunidade acerca da relevância da saúde mental. No ano de 2024, a iniciativa “Saúde Mental enquanto é tempo” promove uma análise profunda sobre a importância de priorizar o autocuidado e a compaixão, tanto consigo mesmo quanto com o coletivo.

No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma porcentagem significativa, 86% da população, enfrenta algum tipo de transtorno mental, incluindo fobias, depressão, transtornos de ansiedade e de personalidade, entre outros. Além disso, o país registra o maior número de pessoas sofrendo de ansiedade, com 9,3% da população afetada.

Para destacar a importância da conscientização sobre o tema,  aqui estão algumas dicas para cuidar das emoções, comportamentos e qualidade dos relacionamentos afetivos:

Destacando a importância da conscientização sobre este tema, apresentam-se sugestões para promover o bem-estar emocional, comportamental e a qualidade dos vínculos afetivos:

  • Dedique tempo a si mesmo: Em meio às exigências diárias, é vital reservar momentos para recarregar as energias. Permita-se descansar e desfrutar de atividades prazerosas, como assistir a um filme, passear, ler um livro envolvente ou simplesmente dançar. O fundamental é que a atividade proporcione satisfação pessoal.
  • Busque o equilíbrio: Procure manter uma rotina organizada, conciliando obrigações acadêmicas e profissionais com momentos de lazer e descanso. Recorrer a ferramentas de planejamento e métodos de gestão do tempo pode ser útil nesse sentido.
  • Zele pela saúde física: A prática regular de exercícios físicos contribui para a liberação de substâncias no corpo que promovem bem-estar e conforto, além de melhorar o humor e fortalecer a saúde em geral. Priorize também o descanso adequado, a hidratação e uma alimentação balanceada. Evite o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir para garantir uma noite tranquila.
  • Procure relacionamentos saudáveis: Mantenha-se próximo das pessoas queridas que proporcionam apoio e conforto, seja com a família, amigos ou parceiros, mesmo que seja de forma virtual. Relações saudáveis são fundamentais para o bem-estar mental e conferem significado à vida.
  • Busque apoio quando necessário: Esteja atento às suas próprias necessidades emocionais e não hesite em buscar auxílio profissional caso enfrente dificuldades para lidar com suas emoções, situações desafiadoras ou frustrações. Há uma variedade de profissionais e serviços de apoio psicológico disponíveis para ajudá-lo a superar os obstáculos da vida. Lembre-se de que é essencial promover a conscientização sobre a saúde mental durante todo o ano e que você não precisa enfrentar isso sozinho.

Saiba onde encontrar ajuda

Alguns dos serviços que oferecem apoio incluem o Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo telefone 188 ou no chat do site, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ou as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 

Entender a saúde mental como uma questão que abrange o corpo, as emoções e nossas interações interpessoais ressalta a importância de todos nós desempenharmos um papel ativo no cuidado do bem-estar coletivo. Isso implica em cuidar de si mesmo e em oferecer apoio mútuo, criando assim uma sociedade mais saudável e resiliente.

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