Câncer Archives - Mulher Vigorosa

Câncer de Tireoide: Riscos, Tratamentos e Perspectivas

mulhervigorosa — Tue, 23 Apr 2024 21:45:30 +0000

Contextualização do Câncer de Tireoide

Dentro do espectro das neoplasias malignas de cabeça e pescoço, o câncer de tireoide se destaca como o mais prevalente. De acordo com a American Cancer Society, sua incidência é significativamente maior em mulheres, ocorrendo aproximadamente três vezes mais do que em homens. A faixa etária mais comum para o surgimento dessa condição é entre 40 e 50 anos para mulheres, e entre 60 e 70 anos para homens.

Estatísticas Regionais e Globais

No Brasil, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que, em 2022, o câncer de tireoide ocupou o terceiro lugar em frequência entre mulheres das regiões Sudeste e Nordeste do país. Entretanto, em escala mundial, este tipo de câncer apresenta a menor incidência quando comparado a outros nove tipos de neoplasias malignas. Essas informações, provenientes de 2020, foram divulgadas pela International Agency for Research on Cancer (IARC).

Papel Vital da Tireoide no Organismo Humano

A tireoide, uma glândula com o formato de uma borboleta e aproximadamente 5 centímetros de diâmetro, desempenha um papel crucial no organismo humano. Localizada no pescoço, abaixo do pomo de adão, ela regula a liberação de hormônios que têm impacto significativo no metabolismo, respiração, frequência cardíaca, humor e temperatura corporal.

Distinção entre Alterações Hormonais e Câncer de Tireoide

É fundamental destacar que as variações na produção de hormônios tireoidianos, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, são condições tratáveis e não estão associadas ao câncer de tireoide.

Classificação dos Tumores de Tireoide

Os tumores de tireoide, conhecidos como carcinomas, derivam das células epiteliais e se dividem em três categorias: diferenciados, pouco diferenciados e indiferenciados.

Entre os diferenciados, destacam-se o carcinoma papilífero, o folicular e o de células de Hürthle. Por outro lado, os carcinomas pouco diferenciados e indiferenciados apresentam incidência semelhante.

Sintomas e Detecção Precoce do Câncer de Tireoide

O câncer de tireoide geralmente é assintomático, tornando exames de sangue menos eficazes para sua detecção. Sinais como rouquidão, dificuldade de engolir e presença de nódulos no pescoço requerem atenção médica, sendo a palpação do pescoço uma forma comum de detecção durante exames clínicos de rotina.

Fatores de Risco Associados às Neoplasias Malignas de Tireoide

Além de sobrepeso e obesidade, uma dieta pobre em iodo e certas síndromes genéticas aumentam o risco de desenvolver câncer de tireoide. Histórico familiar da doença, exposição prévia à radiação no pescoço e ocupações com exposição à radiação também são fatores de risco relevantes.

Perspectivas de Tratamento e Taxa de Cura

O câncer de tireoide tem altas taxas de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente, com até 95% dos casos sendo curados. A tireoidectomia parcial ou total, seguida de reposição hormonal, é a opção mais comum. Outros tratamentos incluem quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapias-alvo.

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Câncer de Pulmão: Conscientização e Cuidados

mulhervigorosa — Tue, 23 Apr 2024 20:26:01 +0000

O câncer de pulmão é uma das formas mais prevalentes de câncer globalmente. Surge devido ao crescimento anormal e descontrolado de células nos tecidos pulmonares, muitas vezes sem sintomas perceptíveis por longos períodos.

Estatísticas e Prevalência

De acordo com as estimativas de 2023, o câncer de pulmão é o quarto tipo mais comum de câncer em mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma.

Causas e Fatores de Risco

O tabagismo é a principal causa desse câncer, contribuindo para mais de 70% dos casos. Além do tabagismo, a exposição a agentes químicos tóxicos, como amianto, radiação e poluição, também aumenta o risco.

Sintomas

Os sintomas do câncer de pulmão variam de acordo com o estágio da doença. Tosse crônica, dor no peito, falta de ar, rouquidão, perda de peso inexplicável e fadiga são alguns dos sintomas comuns.

Prevenção

A prevenção do câncer de pulmão é fundamental e começa com a cessação do tabagismo e a minimização da exposição a substâncias químicas nocivas. Um estilo de vida saudável, incluindo dieta equilibrada, exercícios regulares e moderação no consumo de álcool, também pode reduzir o risco.

Tratamento

O tratamento do câncer de pulmão depende do estágio da doença e do tipo de célula cancerígena. Opções comuns incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo. A cirurgia e a radioterapia geralmente são usadas em estágios iniciais, enquanto a terapia sistêmica pode ser usada em estágios mais avançados para combater o câncer que se espalhou para outras partes do corpo. A terapia-alvo visa especificamente as células cancerígenas, enquanto a imunoterapia estimula o sistema imunológico do próprio corpo no combate ao tumor.

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Câncer Colorretal: Alerta e Cuidado

mulhervigorosa — Tue, 23 Apr 2024 19:50:54 +0000

O câncer colorretal afeta a parte do intestino grosso, englobando o cólon, o reto e o ânus. É uma condição que pode atingir tanto homens quanto mulheres, geralmente em torno dos 50 anos. Normalmente, seu desenvolvimento é gradual e, se detectado em estágio inicial, possui elevadas taxas de cura. Portanto, é crucial estar ciente dos fatores de risco e dos sintomas principais para uma vigilância adequada.

Como se desenvolve

O desenvolvimento do câncer colorretal ocorre devido a alterações nas células do cólon e do reto, que se multiplicam de maneira desordenada. Isso pode resultar na formação de tumores benignos ou malignos. À medida que o câncer avança, pode comprimir e invadir órgãos adjacentes, além de se espalhar através da corrente sanguínea e dos vasos linfáticos, alcançando outras partes do corpo como o fígado, os linfonodos, os pulmões e os ossos.

Fatores de risco

Embora as causas precisas do câncer colorretal ainda não sejam completamente compreendidas, diversos fatores de risco estão associados ao seu desenvolvimento. Estes incluem hábitos alimentares inadequados, constipação intestinal, presença de pólipos no cólon e no reto, histórico familiar da doença, condições inflamatórias como doença de Crohn e colite ulcerativa, bem como predisposição genética hereditária.

Sinais e sintomas

Em relação aos sinais e sintomas, é importante estar atento a mudanças inexplicadas nos hábitos intestinais, sangue nas fezes, desconforto abdominal, perda de peso não justificada e fadiga persistente. No entanto, é fundamental ressaltar que a presença desses sinais não confirma necessariamente o diagnóstico de câncer colorretal, pois podem ser indicativos de outras condições gastrointestinais. Portanto, é crucial consultar um médico para avaliação adequada.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer colorretal e reto envolve uma variedade de exames, incluindo teste de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e radiografia com contraste. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento dependerá da extensão da doença e das características individuais do paciente, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. Estes métodos podem ser utilizados isoladamente ou em combinação, conforme orientação médica.

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Câncer de Pele: Prevenção e Cura

mulhervigorosa — Tue, 23 Apr 2024 19:00:59 +0000

O que caracteriza o câncer de pele?

O câncer de pele é uma condição resultante do crescimento anormal das células cutâneas, que se multiplicam de forma descontrolada, formando um tumor maligno.

No Brasil, é o tipo de câncer mais comum, representando aproximadamente 30% de todos os casos de tumores malignos documentados no país.

Apesar da seriedade do diagnóstico, o câncer de pele é tratável, especialmente quando detectado precocemente.

Quais são os sinais do câncer de pele?

Alguns dos sintomas incluem:

Manchas que coçam, descamam ou sangram;
Alterações em sinais ou pintas, como mudança de tamanho, forma ou cor;
Feridas persistentes que não cicatrizam;
Novos sinais que surgem;
Manchas que se espalham;
Inflamação e vermelhidão.

Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?

Um médico especializado conduzirá uma avaliação clínica, examinando nódulos, placas, pintas, manchas, úlceras e verrugas, entre outros sintomas.

Se suspeitar de câncer de pele, o médico realizará uma biópsia do tecido afetado para confirmar o diagnóstico. Este procedimento pode ser incisional, removendo uma parte da lesão, ou excisional, removendo-a completamente. A biópsia é realizada com anestesia local para garantir o conforto do paciente.

No caso de melanoma, um tipo mais agressivo de câncer de pele, exames adicionais podem ser necessários. O médico também pode solicitar exames de estadiamento para avaliar a extensão da doença.

Quais são os tipos de câncer de pele?

Embora haja diversos tipos, eles podem ser classificados em três principais:

Câncer de pele não melanoma, como carcinomas basocelulares e espinocelulares, que geralmente têm alta taxa de cura;
Melanoma maligno, o tipo mais perigoso e com menor taxa de cura;
Sarcomas de pele, como o sarcoma de Kaposi e o dermatofibrosarcoma.

Quais são as causas e fatores de risco para o câncer de pele?

A exposição excessiva ao sol é a principal causa, além de:

Feridas crônicas e cicatrizes na pele;
Exposição a agentes químicos ou radiação;
Histórico pessoal ou familiar da doença;
Pele clara, olhos claros ou albinismo;
Idade acima de 40 anos;
Uso de câmaras de bronzeamento artificial.

O câncer de pele é tratável?

Sim, especialmente se diagnosticado e tratado precocemente. O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, sendo a cirurgia uma opção comum para remover a lesão.

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Como Fazer o Auto Exame da Mama?

mulhervigorosa — Thu, 04 Apr 2024 17:52:18 +0000

O autoexame da mama é uma prática importante para a detecção precoce do câncer de mama. Nesse sentido, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda que as mulheres realizem o autoexame mensalmente a partir dos 20 anos de idade. Essa prática envolve a observação e o toque das mamas em busca de alterações, como caroços, mudanças na textura da pele ou secreções anormais.

A fim de sanar suas dúvidas, aqui está um guia passo a passo para realizar o autoexame da mama:

Na frente do espelho

Para este método, é crucial remover todas as roupas e seguir as etapas a seguir para observação:

Olhe para as mamas com os braços relaxados ao lado do corpo;
Em seguida, levante ambos os braços e examine visualmente novamente;
Volte os braços para baixo e mantenha-os na posição horizontal;
Apoie as mãos na bacia e pressione suavemente, observando qualquer alteração na superfície da mama.

Aproveite o espelho para uma inspeção minuciosa, buscando por inchaços, irregularidades, mudanças de cor, tamanho e forma tanto nas mamas quanto nos mamilos. Se notar qualquer diferença entre as mamas ou qualquer sinal que não estava presente nos exames anteriores, é recomendável consultar um ginecologista ou mastologista.

De pé

O autoexame de pé é ideal durante o banho, com o corpo molhado e as mãos ensaboadas.
Levante o braço esquerdo e coloque a mão atrás da cabeça;
Com a mão direita, faça movimentos circulares, verticais e diagonais na mama esquerda, e em seguida no mamilo;
Repita os mesmos passos para a mama direita.

A palpação deve ser feita com cuidado e sem pressa. Ao pressionar os mamilos, observe qualquer secreção com delicadeza.

Deitada

O autoexame deitada segue um procedimento semelhante ao de pé.
Deite-se e coloque o braço esquerdo acima da cabeça, com a mão tocando a nuca;
Para maior conforto, coloque uma almofada embaixo do ombro esquerdo;
Em seguida, com a mão direita, faça a palpação da mama esquerda;
Repita o mesmo procedimento para a mama direita.

Dica importante

É importante fazer o autoexame de mama regularmente, de preferência uma vez por mês, idealmente alguns dias após o término do ciclo menstrual. Se você notar alguma alteração, como um caroço, inchaço, dor persistente ou qualquer outra mudança incomum, consulte um médico imediatamente para uma avaliação mais aprofundada. O autoexame de mama não substitui os exames regulares realizados por um profissional de saúde, como a mamografia.

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Câncer de Mama

mulhervigorosa — Thu, 04 Apr 2024 17:13:25 +0000

O câncer de mama é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado de células na mama. Ele pode começar nas células dos ductos mamários (por onde o leite é transportado até o mamilo) ou nas glândulas produtoras de leite (lóbulos). Com o tempo, as células cancerosas podem se espalhar para os tecidos próximos e, eventualmente, para outras partes do corpo, por meio do sistema linfático ou do sistema sanguíneo, processo conhecido como metástase. O câncer de mama é mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens.

Fatores de risco

Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar de câncer de mama, exposição a hormônios femininos, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabagismo, entre outros.

Sintomas

Os principais sintomas do câncer de mama incluem a presença de um nódulo na mama ou axila, alterações na forma ou tamanho da mama, secreção mamilar, alterações na pele da mama (como vermelhidão ou descamação), entre outros.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. As mulheres são encorajadas a fazerem exames de mamografia regularmente, especialmente após os 40 anos. Além disso, o autoexame das mamas é uma prática importante para detectar possíveis alterações.

Tratamento

O tratamento para o câncer de mama pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia-alvo ou uma combinação dessas abordagens, dependendo das características do tumor e das necessidades individuais da paciente.

Importante

O apoio psicológico também é essencial para lidar com os desafios emocionais que podem surgir durante o tratamento. É importante que as pessoas estejam cientes dos fatores de risco para o câncer de mama, como histórico familiar da doença, idade avançada, exposição a hormônios, obesidade, consumo excessivo de álcool, entre outros. Manter um estilo de vida saudável e participar regularmente de exames médicos podem ajudar na prevenção e no diagnóstico precoce dessa doença.

Se você notar alguma alteração na aparência ou textura das mamas durante o auto exame das mamas, ou se sentir um caroço ou protuberância, é importante consultar um médico para avaliação adicional.

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Os 6 Tipos de Câncer Mais Prevalentes em Mulheres

mulhervigorosa — Mon, 01 Apr 2024 16:46:53 +0000

O câncer, uma condição caracterizada pelo crescimento desordenado de células no corpo, resulta na formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos, não cancerosos e limitados, ou malignos, cancerosos, capazes de se espalhar para outras áreas do corpo, invadindo tecidos e órgãos circundantes. Surpreendentemente, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer é a segunda principal causa de morte natural no Brasil.

É alarmante notar que muitas dessas fatalidades poderiam ser prevenidas. Vamos examinar os seis tipos de câncer mais prevalentes entre as mulheres: pele, mama, colorretal, cervical, pulmonar e tireoide.

Câncer de Pele: A exposição solar ao longo da vida contribui para o desenvolvimento do câncer de pele, incluindo o melanoma e os carcinomas de células basais e escamosas. No Brasil, onde a incidência de radiação solar é alta, o câncer de pele é o tipo mais comum. Este câncer pode ser dividido em dois principais subtipos: carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC), considerados cânceres de pele não melanoma, e melanoma, um tipo mais agressivo.

Câncer de Mama: O câncer de mama é a principal causa de morte entre as mulheres em escala global, sendo o segundo tipo mais comum no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. A incidência aumenta com a idade, afetando uma em cada seis mulheres aos 80 anos de idade. No Brasil, a incidência anual é de 60 a 100 casos por 100.000 mulheres. A detecção precoce é fundamental para o tratamento, com mamografias recomendadas a partir dos 50 anos de idade.

Câncer Colorretal: Este tipo de câncer afeta o cólon e o reto e é uma das principais causas de morte nos países ocidentais. A detecção precoce, através de testes como o Teste de Sangue Oculto nas Fezes (TSOF) e colonoscopias, é crucial devido à natureza lenta do desenvolvimento da neoplasia.

Câncer de Colo do Útero (Cervical): Apesar de ser uma das principais causas de mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, o câncer cervical pode ser prevenido e tratado eficazmente com detecção precoce e vacinação contra o HPV. O exame de Papanicolau desempenha um papel crucial na detecção precoce deste câncer.

Câncer de Pulmão: Embora historicamente associado ao tabagismo masculino, o câncer de pulmão afeta um número significativo de mulheres no Brasil, especialmente aquelas expostas ao tabagismo passivo. A cessação do tabagismo é a melhor medida preventiva, embora a detecção precoce continue sendo um desafio devido à falta de sintomas nas fases iniciais.

Câncer de Tireoide: Este é um dos cânceres endócrinos mais comuns no Brasil, cuja incidência tem aumentado nos últimos anos. O diagnóstico envolve uma variedade de exames, incluindo ultrassonografia e biópsia da tireoide, destacando a importância da detecção precoce para o tratamento eficaz.

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Tudo Sobre Câncer de Colo de Útero

mulhervigorosa — Sun, 31 Mar 2024 22:59:47 +0000

O câncer de colo de Útero (CCU) representa um desafio significativo para a saúde pública, resultando na morte de 5.430 mulheres no Brasil em 2013, com uma projeção de 16.340 novos casos em 2016, apresentando um risco estimado de 15,85 casos por cada 100 mil mulheres. Este problema afeta tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.

Existem dois principais categorias de câncer cervical associadas à infecção pelo HPV: os carcinomas de células escamosas, predominantes, e os adenocarcinomas. Os carcinomas de células escamosas são os mais prevalentes e estão fortemente ligados à infecção persistente por determinados tipos de HPV, incluindo os subtipos 16 e 18. Por contraste, os adenocarcinomas são menos frequentes, porém, estão mostrando uma tendência ascendente em algumas regiões. Eles têm origem nas células glandulares que produzem muco no colo do útero e estão principalmente associados aos subtipos de HPV 16, 18, 45 e 31.

Causas

A principal causa desse tipo de câncer é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). Fatores como início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e higiene íntima inadequada aumentam a susceptibilidade à infecção.

Sintomas

Os sintomas são frequentemente mal interpretados devido à sua semelhança com outras condições menos graves, especialmente distúrbios gastrointestinais. Os sintomas podem variar, incluindo dores pélvicas, dor durante a relação sexual, menstruação anormal ou intensa, irregularidades menstruais, sangramento vaginal anormal e corrimento incomum na região genital, acompanhados de fadiga, náuseas ou perda de peso.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é possível por meio do exame preventivo conhecido como Papanicolau ou citologia cervical. Durante este procedimento, células cervicais são coletadas e examinadas em laboratório. Recomenda-se que mulheres sexualmente ativas, entre 25 e 64 anos, realizem este exame regularmente, geralmente a cada três anos, após dois exames iniciais anuais, desde que os resultados sejam normais.

Tratamento

O tratamento é determinado caso a caso, levando em consideração estágio da doença, tamanho do tumor e características individuais, como idade e planos reprodutivos. Opções comuns incluem cirurgia e radioterapia.

Prevenção

A prevenção primária concentra-se na redução do risco de infecção pelo HPV. Medidas preventivas incluem o uso de preservativos durante o sexo, vacinação e exames regulares de Papanicolau.

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