Entidades médicas alertam para a necessidade de precauções ao realizar procedimentos desse tipo. O Conselho Federal de Medicina (CFM) destaca que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, devem ser realizados exclusivamente por médicos, preferencialmente especializados em dermatologia ou cirurgia plástica, para garantir a segurança e competência técnica. O CFM também enfatiza que esses procedimentos devem ocorrer em ambientes adequados, respeitando normas sanitárias rigorosas e dispondo de estrutura para intervenções de emergência, caso necessário.

A entidade solicita que outros órgãos de controle tomem medidas para prevenir abusos e irregularidades na área. Em nota, a instituição afirmou que “a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio das vigilâncias estaduais e municipais, deve intensificar a fiscalização de estabelecimentos e profissionais que oferecem esses serviços sem cumprir os critérios legais e regulatórios”.

Peeling de Fenol

O peeling de fenol é autorizado no Brasil e indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura de pele comprometida, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Quando executado corretamente e seguindo as diretrizes, o procedimento pode melhorar a produção de colágeno e reduzir significativamente rugas e manchas.

No entanto, a sociedade médica considera o peeling de fenol um procedimento invasivo e agressivo, especialmente quando aplicado em toda a face, exigindo extrema cautela. Além disso, é importante ressaltar que o procedimento apresenta riscos e um tempo de recuperação prolongado, demandando afastamento das atividades cotidianas por um período considerável.

Cuidados a Serem Tomados

Antes de se submeter a qualquer procedimento clínico ou dermatológico que utiliza diferentes ácidos ou fórmulas, a recomendação das entidades médicas é que o paciente consulte um dermatologista. Este profissional é capacitado para preparar a pele, avaliar adequadamente suas condições e indicar a melhor abordagem individualizada para cada caso, além de orientar sobre os cuidados necessários para evitar possíveis complicações.

A orientação é que o procedimento seja conduzido por médicos habilitados e em ambiente hospitalar. O paciente deve realizar exames prévios, estar anestesiado durante o procedimento e ser monitorado cardiologicamente durante todo o processo.

Riscos

A Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta que, por ser invasivo, o peeling de fenol pode apresentar riscos à saúde, afetando órgãos como o coração, fígado e rins. Devido ao uso de um composto tóxico absorvido pela pele e, consequentemente, pela corrente sanguínea, são necessárias precauções rigorosas.

Em nota à Agência Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que o fenol é um produto autorizado para finalidades estéticas, como o peeling, e para uso estritamente profissional, não podendo ser comercializado pela internet. A agência ressaltou que está adotando medidas para a remoção de anúncios irregulares relacionados ao fenol na internet.

A Anvisa tem um projeto piloto, em parceria com o PNUD, chamado Epinet, que monitora e reduz anúncios irregulares de produtos sujeitos à vigilância sanitária na internet.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-06/peeling-de-fenol-saiba-o-que-e-e-quais-cuidados-devem-ser-tomados

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A caspa pode causar vários problemas para as mulheres, incluindo:

• Coceira no couro cabeludo: A caspa pode levar a coceira intensa no couro cabeludo, o que pode ser muito desconfortável e perturbador.
• Descamação visível: A presença de caspa pode resultar em descamação visível no cabelo e nos ombros, o que pode ser embaraçoso e afetar a autoestima.
• Irritação da pele: A caspa pode irritar o couro cabeludo e a pele ao redor, causando vermelhidão e sensibilidade.
• Aumento da oleosidade: Em alguns casos, a caspa pode levar ao aumento da produção de óleo no couro cabeludo, o que pode contribuir para problemas adicionais, como acne no couro cabeludo.
• Queda de cabelo: Embora a caspa em si não cause queda de cabelo, o ato de coçar o couro cabeludo para aliviar a coceira pode danificar os folículos capilares e levar à queda de cabelo.
• Infecções secundárias: Arranhar o couro cabeludo devido à coceira causada pela caspa pode criar feridas que são propensas a infecções bacterianas ou fúngicas.

A caspa é uma condição que pode ser tratada e controlada com alguns cuidados específicos. Aqui estão algumas dicas:

• Use um shampoo anticaspa: Escolha um shampoo formulado especificamente para combater a caspa. Eles geralmente contêm ingredientes como piritionato de zinco, sulfeto de selênio ou alcatrão de carvão, que ajudam a reduzir a caspa e acalmar o couro cabeludo.
• Lave o cabelo regularmente: Lavar o cabelo regularmente ajuda a remover o acúmulo de células mortas da pele e o excesso de óleo, que podem contribuir para a caspa.
• Evite água muito quente: Lavar o cabelo com água muito quente pode ressecar o couro cabeludo e aumentar a produção de óleo, o que pode piorar a caspa. Opte por água morna ou fria.
• Não coce o couro cabeludo: Coçar o couro cabeludo pode irritar a pele e piorar a caspa.
• Tente resistir à vontade de coçar e, em vez disso, use um tratamento específico para alívio da coceira, se necessário.
• Mantenha uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode ajudar a manter a saúde do couro cabeludo e reduzir a incidência de caspa.
• Certifique-se de incluir alimentos ricos em zinco, vitamina B e ômega-3 em sua alimentação.
• Evite estresse excessivo: O estresse pode desencadear ou piorar a caspa em algumas pessoas.
• Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga, para ajudar a reduzir o estresse.
• Se a caspa persistir ou piorar, é importante consultar um dermatologista. Eles podem recomendar tratamentos mais específicos, como medicamentos tópicos ou orais, dependendo da gravidade do problema.

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• Fatores Ambientais: Exposição ao ar seco, vento, sol, frio intenso ou calor extremo pode retirar a umidade da pele, deixando-a ressecada.
• Banho Excessivo: Tomar banhos muito quentes ou prolongados pode remover os óleos naturais da pele, contribuindo para o ressecamento.
• Produtos Químicos: O uso excessivo de produtos de limpeza agressivos, como sabonetes fortes ou produtos de limpeza com álcool, pode irritar e secar a pele.
• Idade: Com o envelhecimento, a pele tende a produzir menos óleos naturais, o que pode levar ao ressecamento.
• Condições de Saúde: Algumas condições médicas, como dermatite, eczema, psoríase ou hipotireoidismo, podem causar ressecamento da pele como sintoma.
• Má Alimentação: Uma dieta pobre em nutrientes essenciais, especialmente vitaminas e ácidos graxos essenciais, pode afetar a saúde da pele, tornando-a mais suscetível ao ressecamento.

Pele seca pode ser desconfortável, mas existem várias maneiras de cuidar dela. Aqui estão algumas dicas úteis:

• Hidratação: A hidratação é fundamental para a pele seca. Use um bom hidratante diariamente, preferencialmente após o banho, quando a pele ainda está úmida, para ajudar a selar a umidade.
• Evite banhos muito quentes: A água quente pode ressecar ainda mais a pele. Opte por banhos mornos e evite passar muito tempo no chuveiro.
• Esfoliação suave: Esfoliar a pele uma ou duas vezes por semana pode ajudar a remover as células mortas e promover a renovação celular. No entanto, evite esfoliantes muito ásperos, pois podem irritar a pele.
• Beba bastante água: Manter-se hidratado de dentro para fora é importante para a saúde da pele. Beba bastante água ao longo do dia.
• Use um umidificador: Principalmente durante os meses mais secos, um umidificador pode ajudar a manter a umidade do ar e evitar que a pele fique ainda mais seca.
• Proteja-se do sol: Use protetor solar diariamente para proteger sua pele dos danos causados pelo sol, que podem ressecá-la ainda mais.

Se os sintomas persistirem ou piorarem, é recomendável consultar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada e recomendações específicas para o seu tipo de pele.

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Acne adulta

Inicialmente, a inflamação se manifesta como cravos simples, pequenas protuberâncias pretas ou brancas no rosto, geralmente indolores. À medida que o problema avança, surgem as espinhas avermelhadas, com ponta branca e doloridas, indicando uma infecção bacteriana localizada. Quando a acne afeta pessoas com mais de 25 anos, chamamos de “acne adulta”, especialmente associada às mulheres, sendo denominada frequentemente “acne da mulher adulta” (AMA). Diferentemente da acne adolescente, que se concentra na chamada “zona T” do rosto (testa, nariz e queixo), a acne adulta afeta a “zona U”: mandíbula, queixo, pescoço, peito e parte superior das costas.

No consultório médico, a AMA é uma queixa comum, exigindo uma investigação meticulosa das possíveis disfunções hormonais subjacentes. No entanto, observamos cada vez mais o surgimento da acne nessa faixa etária sem associação direta com desequilíbrios hormonais. Estudos revelam que apenas uma minoria de mulheres adultas com acne apresenta hiperandrogenismo, enquanto uma proporção significativa é afetada pelo problema.

As causas primárias

Hormônios são uma causa comum da acne em adultos, especialmente mulheres, devido às flutuações hormonais ao longo da vida. Embora menos comum, os homens também podem enfrentar acne na idade adulta, geralmente em casos mais severos, exigindo tratamentos mais agressivos.

Outros fatores que contribuem para a acne incluem sensibilidade hormonal, oleosidade da pele, medicamentos, hábitos alimentares e estresse.

Abordagens Terapêuticas

O tratamento da acne adulta varia conforme a causa e a gravidade, podendo estender-se por meses ou anos. Inclui o uso de produtos tópicos, antibióticos, anti-inflamatórios e medicamentos orais, como a isotretinoína. Em alguns casos, o médico prescreve contraceptivos após avaliação individualizada do paciente.

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